Resumo: cada município possui regras próprias, mas é possível padronizar um fluxo que evite erros e multas. Abaixo estão os passos essenciais, as configurações mais críticas e um checklist para validar sua emissão de NFS-e com segurança.
1) Credenciamento e configurações iniciais
- Solicite credenciais no portal da prefeitura.
- Cadastre série e configure seu CNAE, alíquotas e municípios de incidência.
- Habilite RPS (se usar), definindo numeração e prazo de conversão.
2) CFPS/LC116 e descrição do serviço
Classifique com a LC 116 e o CFPS corretos. Na descrição, detalhe o serviço prestado, datas e referências do contrato ou OS.
3) ISS e retenções
- ISS próprio: confirme a alíquota e a cidade de incidência (tomador x prestador).
- Retenções quando aplicáveis: ISS, INSS, IRRF, PIS/COFINS/CSLL.
- Informe tomador (CNPJ/CPF, endereço) e, se for o caso, substituto tributário.
4) Emissão e conferência antes do envio
- Concilie RPS → NFS-e (numeração e prazos).
- Valide campos obrigatórios: tomador, CFPS/LC116, valores e impostos.
- Gere DANFSe e anexe ao e-mail do cliente.
Checklist rápido
- Credenciais e série ativas na prefeitura.
- CNAE e alíquotas revisados.
- CFPS/LC116 corretos e descrição clara.
- Tomador conferido e retenções tratadas.
- RPS convertido e prazos respeitados.
Erros comuns que geram glosa
- Descrição genérica (“serviços prestados”).
- CFPS/LC116 incompatíveis com o contrato.
- ISS retido ignorado no cálculo.
- RPS não convertido dentro do prazo.